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Ouvir-me a mim mesma, o meu corpo fala
Quando comecei a estudar naturopatia em 1996 tudo era muito diferente. Vivíamos num período socialmente intenso, greves académicas. Tinha feito um ano do curso de engenharia, mas depressa percebi que não era por ali o meu caminho. Falei com os meus pais da minha insatisfação. Fui com a minha mãe a uma consulta de naturopatia e os meus olhos brilharam, o terapeuta na altura disse-me, será que gostavas de estudar naturopatia? Vibrei, senti que era isso mesmo.
Fui investigar e indagar, vi que em Portugal só havia uma escola e a outra opção era Inglaterra, mas ficava muito dispendioso.
O meu pai ficou apreensivo trocar o certo e clássico curso de engenharia por algo que ainda era visto como curandice ou pouco científico.
Comprometi-me comigo mesma a ser a melhor aluna que conseguisse, estudei, verdadeiramente marrei nos livros e apaixonei-me profundamente pela naturopatia. Agreguei mais conhecimento, especializei-me em homeopatia, macrobiótica, fitoterapia avançada.
Fiz um estágio, fiz o segundo estágio, entrei na indústria dos suplementos alimentares fiz carreira, fui convidada para dar aulas na escola aonde me formei. Dei aulas, estive do outro lado da sala de aula, procurei ser diferente, fazer melhor do que tinham feito comigo.
Agreguei mais conhecimento na área da indústria, por fim deixei de me identificar com esse caminho, esses valores só de dinheiro e sem intenção ou propósito.
Despedi-me, procurei reencontrar-me dentro de mim mesma. Percebi quero trabalhar com e para pessoas, na área clínica, na formação ser formanda e formar.
Nos últimos anos tenho trilhado este caminho e sinto que estou no meu propósito.
Hoje questionaram-me, como sabe que esse é o seu caminho? Respirei fundo, coloquei a mão no coração instintivamente e disse: ouvi-me a mim mesma. A minha alma falava, mas eu estava surda pelo barulho da minha mente.
O corpo fala por dentro e por fora, ter-me permitido ouvi-lo, senti-lo, fez-me ligar o coração/alma com a minha mente. Reconectei-me.
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